MONTE APRAZÍVEL
No largo da matriz
aquilo que fui
subsiste
por um triz,
insiste
ao largo de mim.
Visita-me, menina
embaralhada
no jogo da memória
entre a palidez
de antigas imagens
e as vividez de neon
da fonte de luz.
Pipocam cheiros
no pensamento
e a sensação eterna
do colo materno
onipotente
e da mão paterna
conducente
em terno laço.
Esther Alcântara
19/10/2009
Dedico este poema ao meu pai, que este mês faria 81 anos. Por seu espírito aventureiro, eu nasci na cidade de Monte Aprazível (SP),
um lugar realmente aprazivel. Saudades!
Na foto, eu e meu pai .
No largo da matriz
aquilo que fui
subsiste
por um triz,
insiste
ao largo de mim.
Visita-me, menina
embaralhada
no jogo da memória
entre a palidez
de antigas imagens
e as vividez de neon
da fonte de luz.
Pipocam cheiros
no pensamento
e a sensação eterna
do colo materno
onipotente
e da mão paterna
conducente
em terno laço.
Esther Alcântara
19/10/2009
Dedico este poema ao meu pai, que este mês faria 81 anos. Por seu espírito aventureiro, eu nasci na cidade de Monte Aprazível (SP),
um lugar realmente aprazivel. Saudades!
Na foto, eu e meu pai .
4 comentários:
Aprazível é ver, tão fina flor, tão delicadamente (e fortemente) amparada...
Linda poema parabéns Esther.Arnoldo Pimentel
Lindo poema mesmo!
Sempre admirei a capacidade dos poetas de conseguir condensar muito conteúdo em poucas palavras. Você faz isso muito bem! Parabéns.
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