ENCONTRO

A dor da despedida se abranda quando sentimos a impossibilidade do "adeus" e a certeza do "até logo", porque algo bem além do racional nos diz que, esteja onde estiver, essa pessoa que partiu ainda segura nossa mão, ainda nos abraça, ainda ESTÁ.
É quando, paradoxalmente, a despedida se transforma em encontro.

5 comentários:

Lorena disse...

É exatamento isso.
Só sentindo...!

Esther Alcântara disse...

Obrigada pela visita e sensibilidade, Lorena. Nao consegui acessar seu perfil pra responder na sua página (?).

Renato Eduardo. disse...

Meus parabéns, Alcântara.
Você conseguiu sintetizar, em um texto lacônico, breve, que as lágrimas prolixas que vicejam dos olhos da perda são - racionalmente falando - inócuas, pois - se deixarmos imergir em nossos tímpanos essa voz divina da razão - sentiremos a aragem da consolação, que elucida nossos 'por quês?' e por fim redunda no 'encontro com o perdido', assim como você bem disse. Enquanto a alma for mais relevante do que o físico, nossos entes queridos sempre vão ser marcas indeléveis em nossas entranhas.

Julia disse...

Lindo.

Silent Poet Klaus disse...

I am not good at goodbyes myself, it takes time for me to recover in any kind of parting time.

Maybe my emotions beat my intellect most of the time.

I have read most of poems, I got the messages although its a bit distorted out of the translation.

Keep it up. nice blog.