Revés

Nódoa na língua
ungüento de um revés.

Mágoa que míngua
quase refeita
reinvento-te em verso.

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Esther Alcântara
01/11/08

2 comentários:

. fina flor . disse...

querida, tudo muito bonito por aqui!!!

obrigada por sua gentil visita!

volte sempre que quiser

beijos

MM

Beto disse...

esther, esses versos têm a vertigem de um espelho cuidadosamente opaco. Vai e volta, cada vez mais transformado, a reinvenção de si mesmo. Na terceira (segunda? quarta? primeira?) vez que leio, já desisto de ler o "revés" como algo externo à poesia, e começo a entendê-lo como sua própria chave de leitura e releitura. Explico no próximo comentário...