Veio sem pressa de partir
essa virtude de sorrir
essa vontade de acolher
a vida como graça
colher a graça de viver
Sei lá se a gente escolhe
entra come bebe vive
sei lá o que sacia
sei lá onde é a casa do querer
Veio sem nem bater na porta
sem medo, sem pedir licença
causou a moinhos de vento
e entre redemoinhos
ousou me tirar pra dançar
sei lá se você sabe
onde como tudo quando
sei lá se eu sei
sei lá se isso é da conta do saber
Esther Alcântara
09 jun. 2012
4 comentários:
Lindo! Poemas são para mim espaço onde colocar minhas dúvidas... gostei demais desses seus versos que reiteram o não saber ("sei lá") e ao mesmo tempo questionam se o que não se sabe deveria ser sabido ou apenas sentido, intuído, versificado...
Parabéns!
Jussara
Obrigada, Jussara! Fico muito feliz que tenha gostado! Abs.
Um belo e suave poema, lindos versos.Parabéns.
Obrigada, Arnoldo!
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