ESTRIBILHOS

ESTRIBILHOS

Guardo velhos estribilhos
no meio do meu silêncio
que nunca perdem o brilho.

Por vezes eles cochicham
estalam no meu ouvido
em nostalgia festeira.

Em outras eles cochilam
deixam que cante o olvido
e saem da brincadeira.

Eu só lhes peço clemência
quando novo amor me embala:
ouçam a nova cadência!

Esther Alcântara
(03/12/2009 - 1h)

Um comentário:

Arnoldo Pimentel disse...

Linda poesia amiga,é muito bom passear no seu blog, tem muito talento aqui.Parabéns