ENCANTAMENTO
O olhar se acopla no olhar
despindo nossos desvios.
Os lábios calam querer,
em palavras alvoroçadas
roçam desejos vadios.
A nuca se insinua, nua
vestindo-me de arrepios,
ruas me reconhecem tua
cantam-te em meu corpo
Suave e arredio.
O abraço só vai embora
Tentando ficar, ardente
Doce, no olho demora,
vitrine do meu desejar,
da urgência de amar.
O olhar fazendo sem dó
o amor que a gente não fez
e a lua querendo brincar
no chão desta lucidez,
se embriagar de sonhar.
Esther Alcântara/Luciane Lopes
(musicado por Cardo Peixoto)
O olhar se acopla no olhar
despindo nossos desvios.
Os lábios calam querer,
em palavras alvoroçadas
roçam desejos vadios.
A nuca se insinua, nua
vestindo-me de arrepios,
ruas me reconhecem tua
cantam-te em meu corpo
Suave e arredio.
O abraço só vai embora
Tentando ficar, ardente
Doce, no olho demora,
vitrine do meu desejar,
da urgência de amar.
O olhar fazendo sem dó
o amor que a gente não fez
e a lua querendo brincar
no chão desta lucidez,
se embriagar de sonhar.
Esther Alcântara/Luciane Lopes
(musicado por Cardo Peixoto)
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