RELICÁRIO
Saudade
coisa doída
redemoinho
de vazios
nunca vagos
lacunas
dos que demos
guarida
nos recônditos
nunca cômodos
da casa viva
presença
sem corpo
e plena de cor
em nosso relicário
de queridos que
se foram breve
a provar
que só de leve
Esther Alcântara
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