DE CERNE
De nascença
trago um segredo
tatuado no cerne
e um arvoredo
que não discerne
folhas verdes e secas
cresce, cresce
a olhos vivos
Talvez me pertença
viver pios e arrepios
bem além da epiderme
(Esther Alcântara)
Nenhum comentário:
Postar um comentário