Era a vida
Num perder de
vista
Sob a lua suspensa
Sobre luz de alpendres
em noites simples
Com perfume de
murta
E vieram varandas
Plenas de suspense
E delírio
Sobre o silêncio
Que vaga no vento
Aos gritos
De sobremesa
Terá de vir quintal
Com brotos de surpresa
A expandir o peito
E distrair cansaços
No parapeito
(Esther Alcântara)
1 julho 2014
Um comentário:
Que bonito poema Esther. Lembranças e nostalgias. Já sentia a sua falta. Andava sem tempo ou sem inspiração, como parece dizer em "Alento"?
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