ZIGUE-ZAGUE
Aprendi
no atelier da vida
a cerzir o amor
porto de partida
em ponto apertado
nas linhas do sorriso
Desviei do boicote
impedi o sobressalto
ousei no decote
caprichei no salto
e rendei-me toda
pra não me render
No arremate
cosi num só bordado
ocaso e madrugada
e o amor desenhado
em zigue-zague
foi porto de chegada
Poema: Esther Alcântara
(18/12/12)
Foto: Matizes Dumont
(www.facebook.com/Matizes-Dumont)
Dedico este poema à minha mãe, em memória e saudade, e a Werner Viana, meu amor.
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