Tempo
que tanto aprecio
que tanto preciso
pras coisas profanas
pras coisas sagradas
pras ditas normais
praquelas insanas
de dias de guerra
de dias de paz
de risos e ais
pras coisas
humanas.
Tempo
que tanto atravesso
que tanto improviso
cantando em versos
em crônica inversa
me sonho encoberto
no breu do teu lume
enquanto converso
com tuas arestas
pra este acorde
me empresta
um repente.
Esther Alcântara
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