Na casa em que habito
coleciono pétalas desidratadas
devoro páginas imaculadas
e desenvolvo bons maus hábitos.
Nela me acostumei a vagar à noite
a sentir-me bem acompanhada
com meu próprio fantasma
tantas vezes que morri
de sufoco, não de asma
sem perder minha chave.

Foto e Poema: Esther Alcântara

Nenhum comentário: