acorda meu alarido
desabotoa meu sorriso,
deixa que eu faça sentido
solta entre meus sentidos.
entre os vincos do meu rosto,
não deixe que só me reste
o convexo arco da dor.
desabotoa meu sorriso,
deixa que eu faça sentido
solta entre meus sentidos.
Se tão bem me queres
traça um barco coloridoentre os vincos do meu rosto,
não deixe que só me reste
o convexo arco da dor.
Foto e poema: Esther Alcântara
(na foto, riso solto de Márcia Moraes)
(na foto, riso solto de Márcia Moraes)
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